Os Museus do Vaticano são um conglomerado de pequenos museus conglomerados nos antigos aposentos do palácios que pertenciam aos papas de outras épocas, fundado em 1506 pelo Papa Júlio II. Chamá-lo de um dos mais fascinantes de todos os tempos não é exagero: os Museus do Vaticano reúnem uma extensa coleção de arte seculares, algumas dentre as quais as mais importantes da humanidade.



Não é apenas arte sacra que se encontra nos Museus do Vaticano. Algumas peças remontam do Antigo Egito e outras civilizações antigas, outras associam-se aos mitos gregos e os deuses da Roma Antiga, e outras foram produzidas nas eras de ouro da arte, durante o renascimento, pelos melhores artistas da história. Confira algumas dicas e informações sobre a visita aos Museus do Vaticano, bem como

Ingressos para os Museus do Vaticano

Os ingressos para os Museus do Vaticano custam XX e incluem também a entrada na Capela Sistina. Comprando pela Internet, o valor sai um pouco mais caro, mas vale muito à pena: as filas são gigantescas e demoram mais de uma hora, já comprando pela internet é possível ir direto para a entrada. No último domingo de cada mês, entrando até às 12h30 o ingresso é grátis, e os museus também são gratuitos no dia do turismo (27 de setembro).



Compramos o ingresso no Site Oficial com audio-guia e vale muito à pena, porque são muitas obras importantes e o passeio fica bem mais completo quando se sabe o contexto histórico ou significado de determinada obra de arte. Também é possível alugar o audio-guia no balcão que fica passando a bilheteria e subindo a escada rolante, por 7 euros. Aproveite para pegar um mapa.

Dicas e orientações gerais

1. Compre o ingresso antecipado para evitar filas. Caso resolva encarar as filas, tente ir no horário da abertura, às 09h, ou no horário do almoço.
2. Vista-se conforme às regras da Igreja. No Vaticano, não é permitido o uso de bermudas, minissaias, chapéus, nem blusas sem mangas.
3. Fique atento às obras assinaladas com a placa com o número 100, são as mais importantes dos Museus do Vaticano.
4. Pouco depois da entrada, são apresentados dois caminhos. Faça o mais longo, pois assim, verá as Salas de Rafael.
5. Não se esqueça que é proibido tirar fotos na Capela Sistina.

O que ver nos Museus do Vaticano

O passeio pelos Museus do Vaticano leva cerca de quatro horas para ser feito, mas pode ser mais demorado dependendo do seu interesse por arte. Como já referido, são dois percursos que levam até a Capela Sistina, mas recomendo seguir o longo porque é muito mais completo e por causa das Salas de Rafael, onde fica uma das minhas obras preferidas (Escola de Atenas).



Os Museus do Vaticano são compostos por 54 galerias, então é muita coisa para ver e muitas obras impressionantes 'perdidas' entre tantas outras. As principais galerias são: Museu Pio Clementino, Museu Gregoriano Etrusco, Museu Gregoriano Egípcio, Pátio da Pinha, Museu Chiaramonti, Braccio Nuovo, Galeria dos Candelabros, Galeria das Tapeçarias, Galeria dos Mapas, Aposentos de São Pio V, Sala Imaculada Conceição, Salas de Rafael, Apartamentos Borgia e, claro, a Capela Sistina. Utilizamos o mapa que pegamos no balcão de informações e nosso audioguia para saber das obras, sempre focando naquelas que nos chamavam atenção e nas que estão entre as 100 mais importantes. Esses são os momentos que eu mais gostei:

1. Visitar o Museu Egípcio e ver uma múmia de verdade
2. Ver a estátua Laocoonte e de seus filhos
3.Visitar a incrível Galeria dos Mapas
4. Prestar atenção nos detalhes da arquitetura e dos afrescos no teto
5. Ver ao vivo a obra Escola de Atenas, na qual Rafael Sanzio representou Platão apontando para o céu e Aristóteles apontando para o chão
6. Conhecer centenas de obras renascentistas e me apaixonar por cada uma delas
7. Entrar na grandiosa Capela Sistina, ver o quadro A Criação e ficar vários minutos admirando e refletindo sobre O Juízo Final, ambos de Michelângelo.



Depois de visitar os Museus do Vaticano, finalmente fomos conhecer a belíssima Piazza di San Pietro e, apesar de não ter conseguido subir na cúpula por causa do horário, mais emoções nos aguardavam na Basílica de San Pietro. Mas isso é tema para um outro post. Espero que tenham gostado e que este guia tenha ajudado a preparar uma visita aos Museus do Vaticano!

Quando planejei meu roteiro de um dia em Curitiba, fiquei muito em dúvida se valia à pena visitar a Ópera de Arame, porque tinha lido que não tinha muita coisa interessante para fazer por lá, apenas tirar fotos. Resolvi reservar trinta minutos para fazer o meu "check in" e me surpreendi com esse ponto turístico, que no final se mostrou um lugar muito agradável para aproveitar.



A Ópera de Arame é um teatro inaugurado em 1992 e que, desde então, é um dos pontos turísticos mais importantes de Curitiba. Construído no complexo Parque das Pedreiras, a Ópera de Arame chama atenção pelo seu estilo construtivo, cheio de tubos de aço e estruturas metálicas que remetem a uma construção em arame. Além da construção, que já é muito peculiar, o local também conta com um lago, uma pedreira gigante e uma cachoeira, o que torna a paisagem ainda mais interessante.



Para nossa sorte, no dia que fomos estava acontecendo o Festival do Vale da Música, então aproveitamos o final da tarde naquele lugar belíssimo, agitado e assistindo uma banda de jazz tocar em um palco montado em cima da água! Foi muito gostoso curtir o show ao ar livre, então é uma boa ideia verificar se na data da viagem haverá algum evento especial. A Ópera de Arame também tem uma área grande de shows na área interna, onde se realizam concertos com frequência sobretudo à noite, então vale à pena conferir o calendário de eventos antes de planejar a viagem.



A Ópera de Arame pode abrigar ao ar livre, 20.000 pessoas, mas é no auditório que ocorrem a maioria dos shows, teatros e espetáculos, com capacidade para mil pessoas. Dentro da estrutura, fica o auditório e, no subsolo, o "Ópera Arte", um café e restaurante. O local é muito bonito e o ambiente é bem agradável, mas infelizmente, fica a ressalva, porque não fomos atendidos adequadamente, ou melhor, não fomos atendidos. Ficamos cerca de vinte minutos esperando um suco de laranja que nunca veio! Talvez tenha sido azar por ser um feriado e dia de evento, porque parecia ser muito legal. De todo modo, é bom ficar atento e reservar mais tempo para aproveitar o café.



A Ópera de Arame é um dos pontos mais emblemáticos de Curitiba, um dos cartões postais da cidade. Por conta disso, muita gente resolve "dar uma passadinha" para conhecer e tirar umas fotos, mas a verdade é que a Ópera de Arame é bem mais que isso. É um importante teatro, que abriga vários espetáculos e eventos. Vale à pena visitar com calma e aproveitar o passeio!

Madrid é uma cidade muito interessante e cheia de pontos turísticos no centro da cidade, o que permite fazer praticamente todo o roteiro a pé. Exatamente na frente do Palácio Real, fica a única catedral espanhola a ser consagrada por um Papa, um dos lugares mais bonitos de Madrid: a Santa María la Real de Almudena.



Localizada em uma região privilegiada, no centro da cidade, Catedral de Almudena chama a atenção por muito recente para os padrões europeus, já que sua construção teve início ao final do século XIX, foi interrompida durante a Guerra Civil e apenas recomeçou em 1944, quando foi introduzido o estilo neoclássico às suas edificações. Apenas em 1993 a construção da catedral teve fim, quando foi consagrada pelo Papa João Paulo II.



Talvez por conta dessas interferências, a Catedral de Almudena tem um estilo de arquitetura único, misturando elementos neoclássicos, neoromânticos e com um interior neogótico, somado ao fato de a Catedral ter "combinado" com o vizinho Palácio Real. O interior da Catedral de Almudena é igualmente belíssimo, cheio de vitrais coloridos e com uma impressionante imagem de Nossa Senhora de Almudena. É muito bonita a devoção que os fiéis e mesmo os turistas demonstram ao subir as escadas e fazer uma oração à Nossa Senhora.



Mesmo para quem não curte visitar Igrejas, conhecer a Catedral de Almudena é praticamente indispensável em uma visita à Madrid, porque é um dos pontos turísticos principais da cidade. Para quem tiver interesse, ainda há a possibilidade de, por cerca de seis euros, visitar o museu da catedral e ainda subir no topo da Catedral de Almudena e ter uma vista panorâmica da belíssima cidade de Madrid, inclusive do Palácio Real, que fica à frente da Catedral.



Algumas pessoas acham que Madrid não tem o mesmo charme das outras capitais europeias, mas a verdade é que Madrid tem um charme único e está repleta de lugares bonitos e interessantes para se conhecer. A Catedral de Almudena é uma construção linda, incrível tanto por fora quanto por dentro, e é uma das catedrais mais importantes não só da cidade como de toda Espanha. Vale à pena visitar!

Fazer uma conexão longa pode ser uma incomodação para muita gente mas, para mim, é apenas uma oportunidade para conhecer um destino que talvez não estivesse na linha lista tão cedo. No artigo de hoje, compartilharei minhas impressões e dicas sobre uma cidade que eu nunca sonhei visitar, mas adorei conhecer: saiba o que fazer em uma conexão em Bogotá.



Para quem não sabe, Bogotá é a capital da Colômbia e frequentemente figura entre as conexões dos voos para o Caribe, Estados Unidos ou Europa. É a maior cidade da Colômbia, fundada em 1538 e atualmente conta com quase sete milhões de habitantes. Todavia, é uma cidade bem estruturada e moderna, misturando arranha-céus com vários sítios históricos. Bogotá é limpa, arborizada, com ruas amplas e muitas bicicletas. Um lugar surpreendente.

Quanto tempo é necessário?

Antes de mais nada, a primeira pergunta a se fazer quando se quer aproveitar uma conexão para conhecer a cidade é quanto tempo é necessário. No caso de Bogotá, embora a imigração seja bem tranquila, costuma ser um pouco demorada, e no retorno é sempre recomendado chegar com um mínimo de duas horas de antecedência no aeroporto, sendo que o trajeto do aeroporto até o centro da cidade leva cerca de trinta minutos. Tirando o tempo com imigração e deslocamento, sobrando apenas três horas já é possível conhecer um pouco da cidade.



No nosso caso, chegamos em Bogotá à noite e ficamos hospedados no hotel Ibis Bogotá Museo, em razão de sua localização privilegiada no centro da cidade e de ter sido bem recomendado. O "roteiro oficial", com todos os passeios que fizemos, ficou das 08h00 às 11h15, e conseguimos visitar o Cerro Monserrate e o Centro Histórico.

Cerro Monserrate

O Cerro Monserrate é um dos principais pontos turísticos de Bogotá, é uma montanha impressionante de 3.200 m de altitude, proporcionando uma vista incrível da capital colombiana. Trata-se, ainda, de um importante centro religioso, que atrai milhões de peregrinos durante o ano.



A subida e descida do Cerro Monserrate pode ser feita a pé, de funicular ou teleférico, e o tempo dispensado para o passeio depende de como será feita a subida, já que a trilha até o topo demora cerca de uma hora. Resolvemos subir e descer de funicular e passeamos com calma pelo local, tirando fotos e apreciando a vista. Ao todo, ficamos por lá um pouco mais de uma hora.



Cuidado: infelizmente, não é recomendado visitar o Cerro Monserrate com poucas horas de conexão. Isso porque costuma ter filas no local e, mesmo que se consiga subir normalmente, pode haver dificuldades para descer. O que fizemos para nosso passeio ser possível é enviar um e-mail para o Cerro Monserrate (em português, mesmo!) explicando a situação, e eles gentilmente oportunizaram 'furar a fila' caso necessário mostrando minha passagem de avião. Se não for assim, acho que só dá para pensar em visitar o Cerro Monserrate com segurança a partir de cinco horas de conexão.

La Candelária - Centro Histórico de Bogotá

Do Cerro Monserrate até o centro histórico, leva cerca de cinco minutos e custa em torno de sete reais de Uber ou táxi - tem vários disponíveis na frente do Cerro. O Centro Histórico de Bogotá fica no bairro La Candelaria, e o ponto turístico principal com certeza é a Plaza de Bolívar, cujo nome homenageia o herói Simón Bolívar, responsável pela independência da Colômbia.



À semelhança de outras Plazas Mayores, a Plaza Bolívar é a mais importante de Bogotá e ao seu redor ficam importantes prédios, como a Catedral Primada de Colombia, o Palácio de Justicia e o Congreso de La República. Atrás do Congresso, também fica a Casa de Nariño (sede do governo colombiano), e próximo da Plaza ficam muitos pontos turísticos. A Plaza Bolívar foi declarada Monumento Nacional em 1995 e impressiona pela arquitetura e cultura que o lugar inspira.



Para quem tem mais tempo, a dica é visitar o Centro Cultural Gabriel García Marquez, o Museo Botero e o Museo del Oro, que são importantes redutos culturais e ficam muito próximos da Plaza. No fim, acabamos curtindo a Plaza Bolívar, visitamos a Catedral Primada de Colombia e demos uma volta despretensiosa pelo local, tirando fotos, visitando algumas lojinhas e, por fim, passando pelo letreiro de Bogotá, que ficava no centro histórico e próximo ao hotel.



Sei que muita gente não gosta da ideia de "conhecer um país em poucas horas", mas às vezes a conexão é uma oportunidade única de conhecer um pouquinho do local visitado ou ainda, estimular a curiosidade para uma próxima visita. Dessa vez, passeamos com calma pelo Cerro Monserrate e ficamos pouco mais de uma hora pelo centro histórico, mas já foi suficiente para ver como Bogotá é uma cidade interessante e quanta coisa ela tem a oferecer. Espero que esse artigo tenha incentivado alguém a aproveitar uma conexão para conhecer um destino novo também, e não deixar de lado uma oportunidade bacana como essa por conta do pouco tempo.

Quando se viaja para o exterior, é difícil controlar a vontade de conhecer um Hard Rock Café. A rede americana de restaurantes temáticos tem apenas dois estabelecimentos no Brasil (em Curitiba e Gramado), mas possui unidades espalhadas em nada menos que cinquenta e nove países. A primeira vez que visitei foi no Hard Rock Café da Recoleta, em Buenos Aires, e hoje vim contar sobre minha segunda experiência com o restaurante, no Hard Rock Café Amsterdam.



O Hard Rock Café Amsterdam fica bem localizado, em um canal quase à frente do Vondelpark, próximo à boêmia praça Leidseplein e a poucos minutos da Musemplein. Como fica próximo a vários pontos turísticos, é muito tranquilo encaixar um almoço antes de fazer um passeio de barco pelos canais ou encerrar a noite. Assim como os demais restaurantes da rede, a decoração é muito bonita, com uma temática rock n' roll e vários itens de famosos espalhados pelo restaurante, desde sapatos do Elton John até o figurino completo da Miley Cyrus. O lugar parece ser um pouco mais apertado que os outros Hard Rock Café, mas nem por isso deixa de ser bastante agradável.



Assim como todos os lugares de Amsterdam, o Hard Rock Café está super preparado para receber visitantes que se comunicam em inglês, com atendentes e cardápio no idioma. Coincidentemente, fomos atendidos por uma brasileira que está estudando/trabalhando por lá - nossa comida chegou rápido, não deixavam acabar o refrigerante (lá é free refil), tudo dentro dos conformes. Os restaurantes do Hard Rock Café costumam ter um cardápio parecido entre si, sempre com saladas, sanduíches, hambúrgueres e carnes para todos os gostos.



Os preços são bastante justos para Europa, mas acaba ficando caro quando convertemos para o real. Mesmo assim, acho que vale à pena passar uma noite diferente. Em que pese o cardápio não seja regionalizado, entre os hambúrgueres sempre há o "local legendary", aquele que não é mais vendido em nenhum lugar do mundo. Meu namorado pegou o hambúrguer local, com bacon defumado, cheddar, anél de cebola dourada, alface e tomate, e eu peguei o "The Big Cheeseburger", com três queijos diferentes. Delicioso!



Deixamos para visitar o Hard Rock Café Amsterdam em nossa última noite na cidade e foi um jantar realmente especial. Por conta do horário que chegamos, acabamos não visitando a loja oficial com as clássicas camisetas e lembrancinhas do Hard Rock Cafe, mas também é uma boa opção para quem quer simplesmente conhecer o local. Super recomendo!

Endereço: Max Euweplein 57-61, 1017 MA Amsterdam
Horário: domingo a quinta, 11h às 11h30 | sextas e sábados, das 11h às 00h30
Site: www.hardrock.com/cafes/amsterdam

Quando organizamos nossa viagem para Curitiba, um dos programas que eu estava mais ansiosa em fazer era o passeio de trem pela Serra do Mar, promovido pela Serra Verde Express. Frequentemente o percurso de Curitiba para Morretes é citado como um dos mais bonitos do Brasil e não é a toa, porque passa por belíssimas paisagens envolvendo morros e a mata atlântica. Nesse artigo contarei algumas informações básicas e o que esperar do passeio, afinal, é simplesmente imperdível.

Quanto tempo dura o passeio?

Morretes é uma pequena cidade litorânea perfeita para um bate-volta de Curitiba, já que fica há uns 70 quilômetros da capital do Paraná. Todavia, a melhor maneira de percorrer esses 70 quilômetros certamente é fazendo um passeio de trem pela Serra do Mar, um dos mais famosos do Brasil. Esse percurso leva cerca de quatro horas, mas vale à pena.



O trem é da empresa Serra Verde Express e sai às 08h15 da Rodoferroviária e é recomendado chegar com meia hora de antecedência. A compra pode ser efetuada pela bilheteria ou pelo próprio site, mas cumpre lembrar que o trem não opera todos os dias, funcionando em geral nas sextas, sábados, domingos e feriados e diariamente apenas nas altas temporadas. Quanto ao retorno, pelos mesmos valores é possível fazer o trajeto Morretes - Curitiba, mas sinceramente, pode ser um pouco cansativo aguentar o total de oito horas de trem e é bem mais indicado retornar pela Estrada da Graciosa, já que o trajeto demora bem menos (cerca de uma hora e meia!) e a estrada também é muito bonita.

Quanto custa o passeio de trem?

A passagem varia entre R$ 119,00 a R$ 265,00, a depender da classe escolhida pelo passageiro. A classe turística, que custa R$ 119,00, é a que viajamos e inclui bilhete de trem no vagão turístico, serviço de bordo, kit lanche, bebidas e guia local, mas também existem as classes "imperial", "camarote" e "litorina de luxo", tendo como diferenças guia bilíngue, o tipo de lanches e serviço de bordo e, claro, o conforto sendo que o "imperial" é um vagão decorado à moda antiga.

Como é o passeio de trem pela Serra do Mar?

Diferentemente de outros passeios turísticos de trem, como a Maria-Fumaça em Bento Gonçalves, o passeio pela Serra do Mar é mais contemplativo, sem danças ou outras atividades recreativas. Durante o trajeto a guia vai nos contando curiosidades sobre a construção do trem, sobre a paisagem e indicando quais aspectos devemos prestar atenção, tirar fotos, etc. Acredite: as quatro horas de passeio (em média, não há tempo definido) passam muito rápido e é muito prazeroso andar de trem.



Durante o trajeto de trem, vislumbramos muitas paisagens simplesmente espetaculares. O passeio começa de forma tímida, passando pelas cidades próximas de Curitiba, por campos, por lugares bucólicos. Logo, logo, o trem adentra em trechos muito preservados da Mata Atlântica, e a partir daí, o passeio fica outro nível. É impressionante ver a perfeição da natureza, prestar atenção na vegetação, passar por represas, por cachoeiras, pelas formações da serra do mar. Entre tudo isso, muitas pontes e nada menos que treze túneis criados pelo homem, alguns trechos tão bacanas que parece que o trem está simplesmente flutuando no ar.



Vale muito à pena fazer o passeio de trem Curitiba - Morretes, porque é um dos passeios de trem mais bonitos do Brasil e é uma oportunidade única de apreciarmos uma beleza quase intacta pelo homem, se não pela grande obra que é a própria ferrovia. Quem tiver a oportunidade simplesmente tem que fazer esse passeio, tenho certeza que será inesquecível.